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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Maricá prepara implantação do florestamento nobre


Uma parceria da Secretaria de Ambiente e Urbanismo de Maricá com outros órgãos municipais, e também do Estado e da União, vai promover um projeto que alia a preservação da mata atlântica com a oferta de renda sustentável para cerca de trinta famílias.
Dentro do programa de recuperação da bacia do rio Ubatiba, que passa a se chamar Mumbuca ao se aproximar do centro da cidade, o órgão prepara uma ação chamada de florestamento nobre, que prevê o plantio de mudas de espécies certificadas de alta qualidade como cedro australiano, teca e neen, muito utilizadas em móveis de design e até na construção naval.

Chamado também de “previdência em árvores” e utilizado pela primeira vez no Estado do Rio, o projeto consiste na oferta dessas mudas às famílias contempladas em áreas de, no mínimo, um hectare, com assistência técnica especializada e incentivos para beneficiamento. Como o corte só é possível entre os 12 e 18 anos da árvore, os produtores vão aprender a retirar subprodutos como óleos medicinais e, também, a desenvolver o sistema chamado agrosilvopastoril, que inclui a criação de animais e o plantio de leguminosas.
Durante a fase de crescimento das espécies, cada família terá uma renda entorno de R$ 1.500. Ao final da época de extração, o lucro pode chegar a R$ 750 mil por cada hectare plantado. Para a Prefeitura, o custo de instalação do projeto será de R$ 450 mil, incluindo a oferta de suporte para três anos.
Parceiros – O projeto de florestamento nobre foi apresentado pela Secretaria Municipal de Trabalho e aguarda a conclusão do Censo Agropecuário, promovido pela Secretaria de Pesca e Agricultura. Outros parceiros na ação são a Fundação Jardim Botânico do Rio, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Esta última deverá ainda implantar um outro projeto: o de ressocialização de egressos do sistema penitenciário, através da Fundação Santa Cabrini.
“São ações conjuntas que promovem a sustentabilidade do produtor e, ao mesmo tempo, a manutenção do ecossistema predominante em nossa cidade. Estaremos preservando a mata nativa e oferecendo uma garantia de boa renda a quem cuida da terra”, avaliou a subsecretária de Meio Ambiente de Maricá, Déborah Dias.
De acordo com Thiago de Paula, que é gestor do Fundo Municipal de Meio Ambiente, o projeto está sendo avaliado pelo prefeito Washington Quaquá e, depois de aprovado, poderá começar a ser implantado a partir de setembro, quando começa a época das chuvas, que é mais favorável ao plantio.    
Fonte: PMM

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