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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Calor tá demais para nós, imaginem para os bichos!


Em várias cidades o fim de ano é de muito calor, inclusive em Maricá o sol anda forte demais e se nós já sentimos essa temperatura na pele imagina os nossos animais cheios de pelos.
Os animais transpiram pela sola das patinhas e pelas narinas.
Os cães quando exposto a altas temperaturas pode apresentar hipertemia o que pode provocar diárreias, convulsões além de outros sintomas e inclusive levar a morte.
Os sintomas da hipertermia são:
respiração ofegante, hipersalivação, temperatura acima de 40°C, mucosas avermelhadas,  arritmias cardíacas, vômitos,  diarréias com sangue, manchas pelo corpo, taquicardia, alterações mentais, convulsões, tremores musculares, dificuldade de locomoção e falta de coordenação motora, diminuição da produção de urina, coma e parada cardiorespiratória.
Todos os cães podem sofrer hipertemia se submetidos a condições ambientais desfavoráveis de calor e umidade.

Evite passear com seu animal  em dias quentes e úmidos, não dê banhos com água quente  no verão, evite uso de focinheira em ambientes quentes e fechados, não deixe o animal dentro do carro, evite ambientes fechados sem acesso à sombra e água fresca.




 

HIPERTERMIA
Introdução:
Como o funcionamento do organismo é o resultado de processos físicos e químicos que são sensíveis às alterações da temperatura, os animais usam uma variedade de estratégias para regular a temperatura de seus tecidos. Se a temperatura corporal cair a um nível muito baixo, os processos metabólicos ficam tão lentos que chega um momento em que cessa o funcionamento do organismo. Por outro lado, um aumento da temperatura acima dos valores normais, de 38ºC para 45ºC, pode ocorrer uma desnaturação das proteínas, o que também é fatal. Para regular a temperatura corporal, o animal dispõe de uma variedade de sensores de temperatura em vários locais dentro do corpo. Estes sensores enviam informações para o cérebro, que aciona, então, os mecanismos para aumentar ou diminuir perda ou diminuição de calor. Existem receptores cutâneos sensíveis ao calor e eles podem iniciar os processos de perda de calor, quando a temperatura da pele aumenta.
Também existem neurônios termossensíveis em vários locais, nas vísceras.
A ingestão de grandes volumes de líquidos frios pode estimular receptores sensíveis ao frio no sistema gastrointestinal, que deflagram mecanismos de conservação de calor corporal. Quando um homeotermo é exposto a um estresse pelo calor, a resposta inicial é vasodilatação, que aumenta o fluxo sangüíneo na pele e nos membros.
Se a vasodilatação apenas é insuficiente para manter a temperatura normal, aumenta-se o resfriamento por evaporação, através da sudorese, da respiração ofegante, ou de ambos, levando a uma desidratação e ao colapso circulatório. 
Diagnóstico:
Freqüentemente é uma história de exposição ao calor excessivo. A duração da exposição é variável, dependendo das condições ambientais e da condição física do animal antes da exposição ao calor. Hipertermia pode ocorrer devido a um aumento da taxa metabólica, como a de esforço ou hipertermia maligna, como pode ocorrer secundária a outras doenças e devido à anestesia com halotano. Também pode ocorrer em pacientes com depressão respiratória ou obstrução das vias respiratórias, cardíacas, ou doença pulmonar, ou em condições em que não ocorre a diminuição do calor excessivo, como a gordura corporal excessiva ou umidade do ambiente. Cães braquicefálicos, como os Bulldogs, podem ter predisposição. Obesidade, doenças cardiorespiratórias, incluindo paralisia de laringe e idade avançada são alguns fatores predisponentes. Proprietários observam respiração excessiva, hipersalivação, tremores musculares, vômitos, diarréia, ataxia, perda de consciência e convulsões. Hipertermia também ocorre em gatos que foram acidentalmente fechados dentro de uma secadora de roupas em funcionamento (comum nos EUA). 
Exame físico:
Temperatura elevada (40,5ºC), mucosas congestas, respiração excessiva, taquicardia, Se houver coagulopatia intravascular disseminada, petéquias, hemoptise, hematemese, e hematoquezia podem ser observados. Com a piora da condição do paciente, mucosas cinzas, pulso fraco, vômitos, diarréia, depressão, convulsões, coma e morte podem ocorrer. 
Avaliação Laboratorial:
Deve-se avaliar: hemograma, glicemia, sódio, potássio, gasometria, contagem de plaquetas, perfil bioquímico, coagulação e urinálise. Eletrocardiograma deve ser feito a cada hora, pois arritmias ventriculares são comuns. 
Diagnóstico Diferencial: 
Hipertermia maligna, intoxicação por estricnina, convulsões por outras etiologias, meningite, encefalite, desordens infecciosas ou inflamatórias e lesões no espaço termorregulatório do hipotálamo. 
Prognóstico: 
Não é favorável. Geralmente os pacientes morrem nas primeiras 24 horas.
Há um estudo mostrando que 64% dos pacientes sobrevivem. 
Fonte: Vetweb

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