Esporotricose é uma zoonose em que o gato é apenas o animal mais sensível a doença e não o vilão da história !
Por Rosely Bastos
Essa doença é causada por fungo que inicialmente era encontrado em espinhos como em roseiras, porém com a quantidade de matéria orgânica em composição = lixo, que tem de sobra pelas ruas, o fungo encontrou um ótimo lugar para proliferação. Além disso, diante da quantidade de animais NÃO castrados que vivem soltos a doença se espalhou por causa de brigas e contato direto.
Hoje em dia sabemos que existe não apenas um único fungo, mas um “complexo”. Em que podemos observar vários tipos de fungos, sendo alguns mais abrasivos, o que interfere e difere no protocolo de tratamento. Sendo assim, algumas regiões são mais propícias ao fungo, não apenas pelo índice de animais não castrados que vão as ruas, mas também por condições climáticas.
Infelizmente e erroneamente uma grande parte da classe veterinária totalmente despreparada e sem conhecimento algum sobre a doença ganham dinheiro em cima de informações pérfidas sobre a doença “assustando” os proprietários desesperados, inclusive condenando estes animais ao abandono ou morte. Isso é crime.
O tratamento EXISTE e tem CURA, porém pode variar de animal para animal, dosagens e fármacos usados podem sofrer alguma variação, além de complexos vitamínicos e antitóxicos.
Cuidados com o animal infectado são providências necessárias para garantir o tratamento correto e para que outros animais não sejam infectados. Medidas de higiene e limpeza do local com cloro ou afins, aparo das unhas e isolamento, evitando que o animal saia às ruas, por exemplo, são fatores determinantes para que contenhamos o avanço da doença.
O erro do contágio já foi cometido, como não castrar os animais e deixa-los soltos com acesso as ruas, então o passo é tratar e castrar assim que possível, quando já em processo de cura.
Lembre sempre que esporotricose não é “aids” nem “vírus ebola”, portanto NÃO existe motivo para alarde, desespero e muito menos para abandonar seu animal. O contágio pode existir por arranhaduras, mas não é fatal e o tratamento em humanos é relativamente simples desde que na fase inicial da doença.
TRATE SEU ANIMAL. ESPOROTRICOSE TEM CURA.
O SOS FELINOS presta consultoria sobre a doença e protocolos de tratamento com base em sua própria experiência com animais infectados e capacitação de informações fornecidas pela Fiocruz.
Saiba mais sobre a doença acesse: www.sosfelinos.org.br
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